Ex-jogador de futsal, Calípio Palmeira assume o papel de principal incentivador da modalidade de grama sintética no estado
Quando o futebol de salão chegou a Pernambuco, poucas pessoas conheciam e praticavam a modalidade. Boa parte dos adeptos desse esporte fazia por passatempo, sem ter como objetivo principal seguir carreira na área. Cenário semelhante a esse que passou o futsal é o que vive o futebol society ou futebol 7 society nos anos 2000, em Pernambuco. O futebol society, esporte que mais se assemelha ao futebol de campo, vem ganhando cada vez mais novos praticantes. É algo visível. No entanto, ainda falta muita coisa para a modalidade se tornar tão popular e profissional quanto é o futsal nos dias de hoje.
Calípio é o presidente da Federação Pernambucana e tenta estimular a prática da modalidade, que é bem recebida pela nova geração. Foto: Blenda Souto Maior/Esp. DP/D.A Press
O ex-jogador da Seleção Brasileira de futsal, o pernambucano Calípio Palmeira está há nove meses à frente da Federação Pernambucana de Futebol 7-Society. Na presidência, ele tem a missão de mudar o cenário que vive a modalidade no estado. Quer profissionalizar, criar competições para todas as categorias e modificar o perfil daqueles que praticam o esporte atualmente.
"É um conjunto de ações que fará esse esporte crescer no estado. Partimos do nada e estamos construindo uma nova filosofia a respeito do society", comentou Calípio, acrescentando algumas de suas conquistas ao longo desses últimos meses de atuação. Em primeiro lugar, está a criação do Campeonato Pernambuco de 7-Society 2010, adulto masculino, que está marcado para o próximo dia 18 e contará com a participação de 20 equipes do estado, inclusive algumas do interior.
Outra melhora está na disseminação das regras do society. Calípio explicou que há pouco tempo cada árbitro apitava o jogo a sua maneira, não seguindo as regras da Confederação Brasileira de Futebol Society. "Um exemplo era a cobrança de lateral. O juiz deixava os jogadores baterem com o pé. Estava errado. Devem cobrar com a mão", citou. "Todo mundo jogava futebol society errado. Estamos tentando uniformizar essas leis". Em outubro, inclusive, haverá um curso, no Recife, sobre o esporte com o objetivo de divulgar essas regras.
Outra novidade está em relaçãoàs equipes. Calípio cada vez mais vem incentivando os times a terem uma rotina de treinamento; material adequado e se tornarem mais profissionais. A primeira mudança surgiu no nome. "Os times tinham nomes muito insignificantes. Com eles, nunca iriam atrair patrocínio. A equipe que se chamava 'Excluídos de Dunga' passou a se chamar 'Recife Society 'enquanto que o time 'Jumento' se transformou em 'Leão do Norte Society'".
Essas ações, mesmo que estejam sendo desenvolvidas de forma lenta, já mostram uma nova concepção do futebol society. Dão uma nova cara ao esporte, que quer se livrar do estigma apenas de hobby e ser levado a sério, como acontece em outras cidades do país. Logo, para aqueles que curtem "o tradicional futebol" é bom não se espantar se daqui a alguns se depararem com crianças querendo ser quando crescer "jogadores de futebol society", e com a transmissão de grandes partidas de society pela TV. Afinal, o novo sempre vem.
Calípio é o presidente da Federação Pernambucana e tenta estimular a prática da modalidade, que é bem recebida pela nova geração. Foto: Blenda Souto Maior/Esp. DP/D.A Press
O ex-jogador da Seleção Brasileira de futsal, o pernambucano Calípio Palmeira está há nove meses à frente da Federação Pernambucana de Futebol 7-Society. Na presidência, ele tem a missão de mudar o cenário que vive a modalidade no estado. Quer profissionalizar, criar competições para todas as categorias e modificar o perfil daqueles que praticam o esporte atualmente.
"É um conjunto de ações que fará esse esporte crescer no estado. Partimos do nada e estamos construindo uma nova filosofia a respeito do society", comentou Calípio, acrescentando algumas de suas conquistas ao longo desses últimos meses de atuação. Em primeiro lugar, está a criação do Campeonato Pernambuco de 7-Society 2010, adulto masculino, que está marcado para o próximo dia 18 e contará com a participação de 20 equipes do estado, inclusive algumas do interior.
Outra melhora está na disseminação das regras do society. Calípio explicou que há pouco tempo cada árbitro apitava o jogo a sua maneira, não seguindo as regras da Confederação Brasileira de Futebol Society. "Um exemplo era a cobrança de lateral. O juiz deixava os jogadores baterem com o pé. Estava errado. Devem cobrar com a mão", citou. "Todo mundo jogava futebol society errado. Estamos tentando uniformizar essas leis". Em outubro, inclusive, haverá um curso, no Recife, sobre o esporte com o objetivo de divulgar essas regras.
Outra novidade está em relaçãoàs equipes. Calípio cada vez mais vem incentivando os times a terem uma rotina de treinamento; material adequado e se tornarem mais profissionais. A primeira mudança surgiu no nome. "Os times tinham nomes muito insignificantes. Com eles, nunca iriam atrair patrocínio. A equipe que se chamava 'Excluídos de Dunga' passou a se chamar 'Recife Society 'enquanto que o time 'Jumento' se transformou em 'Leão do Norte Society'".
Essas ações, mesmo que estejam sendo desenvolvidas de forma lenta, já mostram uma nova concepção do futebol society. Dão uma nova cara ao esporte, que quer se livrar do estigma apenas de hobby e ser levado a sério, como acontece em outras cidades do país. Logo, para aqueles que curtem "o tradicional futebol" é bom não se espantar se daqui a alguns se depararem com crianças querendo ser quando crescer "jogadores de futebol society", e com a transmissão de grandes partidas de society pela TV. Afinal, o novo sempre vem.
Raitza Vieira - Diario de Pernambuco
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